5 Curiosidades sobre a romã que você não fazia ideia

A Romã (Punica granatum), que é o fruto da romãnzeira é uma espécie exótica, nativa da Ásia Ocidental e Oriente Médio. A curiosidade número 1 é que a romã é conhecida desde a antiguidade. Essa fruta passou a ser domesticada no Irã por volta de 2000 a.C. e tem uma importância histórica grande, uma vez que fez parte do contexto cultural de muitos povos. 

Para os gregos, por exemplo, a romã era um símbolo da fecundidade, tendo inclusive, sido consagrada à deusa do amor e da beleza, Afrodite. Para os judeus, a fruta simbolizava a esperança de que o ano novo que se iniciava, seria melhor do que o anterior. Em Roma, era um símbolo da ordem e riqueza.

A romãnzeira é uma árvore pequena, que pode medir entre dois e cinco metros de altura e se adapta muito bem a climas tropicais e subtropicais, sendo capaz de se desenvolver até mesmo em climas semi-áridos. Pode ser cultivada em uma grande variedade de solos, preferindo os profundos. 

A romã é formada por uma polpa vermelha comestível com inúmeras sementes, e se abre espontaneamente quando atinge a maturação.

Foto: autordapropriasaude.com.br

E aí vai a segunda curiosidade: existem dois tipos de romãs. A romã amarela e a vermelha. E a diferença entre elas não é só na cor da casca não. A amarela tem uma grande quantidade de sementes, casca mais grossa e um mesocarpo, que é aquela parte carnosa, menor, mais fino. Já a romã vermelha tem menos sementes, a casca é mais fina e o mesocarpo, mais grosso. Portanto, a vermelha é o tipo mais encontrado em supermercados, sacolões e feiras em geral. 

Romã amarela. Foto: Viveiro Ciprest.

 

 

Ela é cultivada para uso de seu fruto, que pode ser consumido in natura, como sobremesa ou pode ser processado em suco, licor ou até vinho. E aí vai mais uma curiosidade: o xarope de grenadine, muito utilizado na coquetelaria é feito de romã. 

Mas a quarta curiosidade é a que talvez chame mais a sua atenção. Atualmente a romã vem sendo considerada uma moderna fonte medicinal. É uma fruta oxidante, mineralizante, refrescante e que possui substâncias anti-inflamatórias. 

Um estudo de cientistas israelenses comprovou que um copo de suco de romã por dia reduz os riscos de doenças cardiovasculares. O chá da casca da fruta também é indicado no caso de infecções de garganta e gengiva. Além disso, é usado no combate a diarréias e disenterias.

É uma fruta rica em sais minerais como fósforo, potássio, sódio, cálcio e ferro. Como possui excelente propriedade antioxidante, a romã favorece a renovação da pele.

O óleo dessa fruta também contém propriedades nutritivas e hidratantes que ajudam a melhorar a elasticidade e a maciez da pele. Além de reduzir os radicais livres, também auxilia no clareamento de manchas. Já nos cabelos, os ativos antioxidantes ajudam a potencializar o brilho dos fios. 

E por fim, a quinta curiosidade. A Espanha é o maior exportador dessa fruta, seguida da Turquia e Tunísia. Por ser benéfica mediante a contaminação de metais pesados, a romã é amplamente usada em zonas de mineração na Inglaterra, fato que faz com que o país seja o maior consumidor da fruta.

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